Para que as plantas floresçam na primavera, é preciso que, antes disso, o inverno as embale na terra, que o outono lhes espalhe as sementes ao vento, que o verão lhes amadureça os frutos.
Os animais vão e vêm, conforme faz mais frio ou mais calor, e até nós nos comportamos de maneira diferente, com alegrias e afazeres próprios de cada tempo.
Nenhuma estação do ano faz sentido sem as restantes.
Bom mesmo é sabermos contemplar a beleza de cada uma delas — essa espécie de poesia de que nos apercebemos não só com os sentidos, mas, sobretudo, com o coração.