Os quebra-gelo são atividades concebidas para interromper o silêncio e criar aproximação e ligação entre as pessoas, dando início ao tema da sessão. Podem ser realizados no início da atividade ou sempre que o grupo necessite de motivação ou energia para continuar o seu trabalho. São dados a seguir alguns exemplos divertidos.

 

Apresento-te o meu vizinho

Uma das formas mais comuns de apresentação do grupo de formandos perante o coletivo, focada no outro e não no eu, inicia-se com um breve diálogo entre cada formando e a pessoa que está sentada ao seu lado, com base no qual a apresento a todos, identificando o seu nome, passatempo, trabalho e ambição/ sonho. Todos estabelecem um primeiro contacto desta forma.

 

Temos encontro marcado

Para uma atividade de vários dias, com duração presencial de pelo menos 25 horas, o formador pode iniciar a sessão solicitando aos formandos que desenhem a lápis um círculo que ocupe uma folha A4 e que representa o mostrador de um relógio. Podem dividir o círculo em 24 partes correspondentes às 24 horas do dia e nele assinalam as horas da formação. A cada 2 horas de formação deverão realizar um breve intervalo (10 a 15 minutos) para um encontro com um colega que não conheçam (e ele convosco), registando-o nesse relógio. O colega com quem se irão encontrar faz o mesmo. À hora marcada cada um encontra-se com o novo colega para travar conhecimento com ele e, quem sabe, fazer um novo amigo.

 

Corrida pela verdade

O formador solicita aos formandos, dispostos em círculo ou numa linha de partida, que deem um passo em frente no caso da afirmação infra referida se verificar verdadeira para si. No caso desta atividade se aplicar a um elevado número de pessoas, dar um passo em frente pode ser substituído por levantar o braço.

Em contexto de formação, algumas destas afirmações podem ser as seguintes:

  1. Trabalho com os professores bibliotecários ou as crianças e jovens a cidadania democrática há mais de 10 anos.
  2. As bibliotecas de que sou responsável criam regularmente oportunidades para as crianças e jovens
    1. Trabalharem em conjunto, umas com as outras.
    2. Expressarem as suas ideias no espaço público.
    3. Expressarem os seus sentimentos.
    4. Trabalharem com as instituições ou parceiros da biblioteca.
  3. Nos territórios de que sou responsável as crianças e jovens já influenciaram as entidades locais levando-as a tomar decisões que não seriam tomadas sem a sua ação.

No final, designadamente no âmbito da resposta à afirmação 3, os participantes podem partilhar experiências com o coletivo.

 

Segredos dentro do baú

O formador solicita aos formandos que escrevam num pedaço de papel um aspeto pouco conhecido de si próprios e que possa ser divulgado, por exemplo: “Fui adotado por um gato.” Todas as frases são colocadas num baú que, ao longo da formação, são abertas, 3 ou 4 de cada vez, até que fique completamente vazio para que nenhum dos participantes seja excluído. O formando que tira a frase, lê-a em voz alta e tenta adivinhar o seu autor. Se não conseguir adivinhar outros devem faze-lo e, no final, o autor da frase explica, para todos e de forma breve, o seu significado.

 

Mudar de perspetiva sem deixar de permanecer juntos

Esta é uma dinâmica adequada ao fecho de uma sessão de trabalho e consiste em solicitar aos participantes o seguinte:
  1. Reúnam-se em círculo e deem as mãos;
  2. Sem largar as mãos dos colegas mudem de ponto de vista (o formador não deve indicar como o podem fazer).

Eles podem virar-se ao contrário passando a sua cabeça por baixo das mãos dos colegas da frente, subir a uma cadeira ou o que a sua imaginação criar, mas sempre sem deixar de ter a visão do coletivo.

 

Fonte: Cassar, C. (2019). Ice breaking, Team building, Energising… It is All about Framing Cooperation! In Mompoint-Gaillard, P. Learn to change. Change to learn. Retrieved from: https://www.learntochange.eu/2017/03/01/ice-breaking-team-building-energising/
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